ESTA SEMAMA SERÁ DESTINADA PARA FAZER A
RECUPERAÇÃO OU AS ATIVIDADES ATRASADAS (DO BLOG DA ESCOLA OU DO CLASSROOM).
Observação importante:
As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega
deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika) e também
podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Não
esqueça de se identificar com nome e serie! Entrega:
até 17/12
Alunos que precisam fazer a
recuperação: Números: 3; 4; 7; 8; 10; 12; 19; 20; 23;
24
RECUPERAÇÃO
Objetivo:
Essa recuperação permite que você entre em contato com os temas mais
importantes trabalhados no segundo e terceiro bimestres: o contato entre
europeus e indígenas no século XVI e um dos primeiros produtos produzidos na
colônia, o açúcar. Leia com atenção os textos abaixo e responda as
questões no caderno: Texto
1: Os primeiros contatos Os portugueses não encontraram de imediato os tão
cobiçados metais preciosos quando chegaram aqui. Por essa razão, nas terras
americanas, a Coroa limitou-se inicialmente a enviar expedições com o fim de
estudar a costa do território. Nos primeiros anos, as relações entre portugueses e
indígenas foram marcadas por um estranhamento mútuo. Os europeus não
compreendiam o modo de vida dos indígenas, a organização social dos povos e a
ausência de propriedade privada da terra. Por sua vez, os indígenas
estranhavam a aparência dos portugueses, de pele clara, com barbas longas e
usando muitas roupas. Apesar do espanto e da incompreensão mútua, os
primeiros contatos entre as duas culturas foram pacíficos. O interesse dos
portugueses em obter mão de obra para seus empreendimentos na América, porém,
os levou a escravizar um considerável número de nativos, e isso gerou
violentos conflitos, que provocaram a morte de milhares de indígenas. Outro fator que contribuiu para essas mortes foi a
disseminação de doenças trazidas nos navios europeus, como a varíola, a
gripe, o sarampo, a tuberculose e a lepra. Os indígenas não possuíam
imunidade contra essas doenças, e o contato com elas teve um efeito
devastador nas populações nativas. Texto
2: A organização do engenho e a produção de açúcar A palavra engenho, equipamento utilizado para moer
cana, passou a designar no período colonial “a fazenda produtora de açúcar em
seu conjunto, com seus canaviais, lavoura de subsistência, instalações para a
produção de açúcar, casa-grande, senzala e outras dependências”. O engenho tornou-se, assim, sinônimo da grande
propriedade açucareira. A casa do engenho reunia os equipamentos necessários
à fabricação do açúcar. Na moenda se extraía o caldo da cana, que depois era
levado às caldeiras para ser fervido. O melaço que saía das caldeiras era
colocado em fôrmas na casa de purgar e lá permanecia por vários dias até
cristalizar. Após desenformado, ficava ao sol por até vinte dias. Na
caixaria, etapa final da produção, o açúcar era pesado e embalado em caixas
para o transporte. A maior parte do produto seguia para o porto em direção à
Europa. Texto
3: O trabalho dos escravos A primeira mão de obra explorada nos engenhos de açúcar
foi a do indígena escravizado. Na segunda metade do século XVI, o trabalho do
indígena passou a ser substituído pelo do africano escravizado, por causa da
grande lucratividade do tráfico negreiro e da escassez da mão de obra nativa,
provocada pela mortandade e pelas constantes fugas. Os escravos exerciam a maior parte das atividades no
engenho. O grupo mais numeroso trabalhava nos canaviais, sujeito a uma
jornada exaustiva. Eles plantavam, colhiam e transportavam a cana até a
moenda. Os equipamentos da colheita eram muito simples: os escravos tinham
apenas facão e foice para o corte. Na produção do açúcar trabalhava um número
menor de cativos. Eles desempenhavam funções especializadas nas moendas, nas
caldeiras e nos tachos, sob a supervisão do mestre de açúcar e do feitor. Questões: a) O que os
portugueses buscavam encontrar aqui na América logo que suas embarcações
chegaram? b) Como foram as
primeiras relações entre portugueses e indígenas? c) Segundo o texto 1,
o que acabou levando à conflitos e mortes dos povos indígenas? d) Segundo o segundo
texto, como era o funcionamento de um engenho de açúcar? e) Por que a mão de
obra indígena foi substituída pela mão de obra escrava? f) Como era o dia a
dia de trabalho de um escravo? |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 07/12 ATÉ 11/12
ESTA SEMAMA SERÁ DESTINADA PARA FAZER
ATIVIDADES ATRASADAS (DO BLOG DA ESCOLA OU DO CLASSROOM).
Observação importante:
As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega
deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), no
classroom e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Não
esqueça de se identificar com nome e serie! Entrega:
até 14/12 |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 30/11 ATÉ 04/12
Observação importante:
As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega
deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda
pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo
e-mail (erikacastelani@hotmail.com). Não
esqueça de se identificar com nome e serie! Entrega:
até 07/11
Objetivo da aula:
Compreender como se fazia o tráfico de escravizados da África para a América
e as principais características dessa atividade, analisando as fontes. As imagens dessa atividade também estão disponíveis no
Caderno do Aluno, volume 4, páginas 201 e 202.
Tema
da aula: A escravidão na América
Fonte 1: Principais
regiões da África fornecedoras de escravizados entre os séculos XV e XVI
Fonte 2: Mapa político da
África:
Fonte 3: Tráfico de
escravizados partindo da África, de 1500-1900.
Atividade: a) Quais lugares do
continente africano (fontes 1 e 2) foram os maiores pontos de saída dos
negros escravizados? b) Segundo a fonte 3,
quais eram os principais destinos na América dos africanos escravizados.
Fonte 4: O Castelo de São
Jorge da Mina. Foi a primeira construção realizada pelos portugueses,
em 1482, com a função de feitoria para o comércio dos portugueses no litoral
de Gana, na África. Foi um dos principais portos de embarque dos negros
escravizados entre o século XVI e XIX, além de Benin. Atualmente, fica na
cidade de El Mina, em Gana, no litoral da África Ocidental.
Atividade: a) Observando a fonte
4, descreva como era o Castelo de São Jorge da Mina. b) Qual era a função
do Castelo de São Jorge da Mina? Qual sua importância para o tráfico dos
negros escravizados? c) Quais eram os dois
principais portos de embarque dos escravizados, segundo as informações acima?
d) Qual o significado
do Castelo de São Jorge para os africanos atualmente? Explique. |
Observação importante:
As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega
deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda
pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo
e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Não
esqueça de se identificar com nome e serie! Entrega:
até 30/11
Objetivo da aula:
compreender e comparar a escravidão em diversos povos da antiguidade com a
utilizada aqui na América, através da leitura de texto e imagem. O
texto e a imagem dessa atividade estão disponíveis também no Caderno do
Aluno, volume 4, páginas 197 e 198.
Tema
da aula: Escravidão antiga e medieval Fonte 1 - Texto:
Escravidão antiga e servidão medieval A escravidão foi uma prática exercida por
diferentes povos ao longo da História, já havendo menções a essa forma de
exploração do trabalho no Código de Hamurabi, escrito em aproximadamente
1750 a.C., na Mesopotâmia. Sabe-se que, no Egito antigo, a prática não existiu
antes do século IV a.C. No entanto, outras formas de servidão eram
praticadas na civilização egípcia, como o trabalho temporário que os
camponeses livres prestavam para o Estado. Em Roma, nos períodos republicano e imperial, a maior
parte dos indivíduos escravizados eram prisioneiros das guerras de
conquistas, mas eles também podiam ser colocados nesta condição por conta de
suas dívidas ou por terem sido condenados pela justiça. Toda a produção das
grandes propriedades de terra e os serviços realizados nas obras públicas e
nas residências dos patrícios eram feitos por escravos. Na Grécia antiga, a escravidão era considerada
necessária e “natural” para a manutenção da produtividade econômica.
Atenienses a consideravam importante para garantir a participação
política dos cidadãos nas Assembleias. Eles escravizavam prisioneiros de
guerra, mas também comercializavam escravizados com povos vizinhos. Nas
sociedades gregas, os escravos não tinham direitos políticos ou sequer
eram considerados como pessoas, sendo vistos como um “bem”, ou um objeto. Entre os hebreus a condição também era determinada
por dívidas ou pelos conflitos. No entanto, caso o escravo fosse de
origem hebreia, essa condição se tornava temporária. Astecas capturavam e submetiam seus prisioneiros
de guerra a essa condição de exploração, sendo também ela imposta em casos de
endividamento. Entretanto, esses cativos podiam ser libertados, possuir
pertences e até mesmo outros escravos, também não sendo a condição
hereditária. Houveram, portanto, diferentes formas de
escravidão. Mas, durante a antiguidade, a questão
racial não era critério para tornar ninguém escravo. Durante a Idade Média na
Europa, a prática da escravidão era comum até o século VII, sendo reprimidos
os casamentos entre indivíduos livres e escravizados. A partir do século IX,
a escravização de cristãos reduziu por influência da Igreja católica.
Contudo, o comércio de cativos não cristãos continuou sendo praticado por
árabes, vikings e venezianos, que vendiam homens e mulheres capturados no
leste europeu (eslavos, principalmente) e no norte da África. No início do século XI, a escravidão de tradição antiga
praticamente não era mais praticada na Europa medieval. A servidão
passou a ser, então, a forma de trabalho mais praticada. Os servos eram
indivíduos livres, mas tinham uma relação de dependência em relação aos seus
senhores e estavam sujeitos a obrigações e taxas. Não podiam deixar a terra,
mas também não podiam ser expulsos dela, o que lhes garantia proteção e
sobrevivência. (Fonte: Caderno do Aluno,
volume 4, página 197)
Fonte 2 – Mosaico:
Piso de mosaico de Duga, Tunísia (século III d.C.). Os
dois escravizados servem bebidas, possivelmente vinho, usam o vestuário comum
entre escravizados e trazem no pescoço um amuleto contra o mau-olhado. O
rapaz da esquerda segura as toalhas e o da direita um ramo e um cesto de
flores. Essa representação era uma forma de boas-vindas aos convidados. (Fonte: Wikipédia. Museu
Nacional do Bardo, Túnis, Tunísia.)
Atividade:
Após a leitura do texto e da imagem acima, responda: a) Identifique alguns
motivos que poderiam levar à escravidão na Antiguidade segundo a fonte 1. b) O que a fonte 2
retrata? Em qual período se passa a cena? Quem são os personagens que servem
bebida? c) O que mais chamou
sua atenção na imagem? Justifique. d) Segundo as fontes,
a questão racial era critério para alguém se tornar escravizado na
Antiguidade? e) A escravidão foi
adotada em toda América na época da colonização, mas quem era considerado
escravo aqui? Podemos dizer que a escravidão aqui na América adotava um
caráter racial pra escravizar pessoas?
Esta aula do CMSP
trabalha com o texto e a imagem acima e pode ajudá-los a entender o tema: https://www.youtube.com/watch?v=uflpXf__irA&list=PLXyA-zl-y4WFcGCmMHcmKiqA8n4ixDEQc&index=34&ab_channel=7oanoEF-CMSP |
PREZADO ALUNO,
-Assista ao vídeo para esclarecer suas dúvidas: |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 09/11 ATÉ 13/11
Observação importante:
As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega
deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda
pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo
e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Não
esqueça de se identificar com nome e serie! Entrega:
até 16/11
Objetivo da aula:
compreender
a importância do fortalecimento dos estados nacionais e do poder dos reis
presente na política de vários países europeus durante a Idade Moderna
relacionando-o com o mercantilismo. A
fonte e imagens abaixo estão disponíveis no Caderno do Aluno, volume 4,
páginas 193 e 194.
Tema
da aula: O mercantilismo e o absolutismo
O mercantilismo, que, durante a Idade Moderna, entre os
séculos XV e XVIII, esteve presente na política econômica de diversos países
europeus. Seus principais pontos eram: o fortalecimento dos estados
nacionais, com o objetivo de acumular riqueza e dar poder ao rei; a busca
por exportar mais do que importar; o protecionismo, que visava proteger o
mercado interno; o acúmulo dos metais preciosos para o tesouro da riqueza
nacional; monopólios comerciais em benefício do país; e o Pacto Colonial, que
consistia na exploração das colônias a fim de garantir uma balança comercial.
Fonte 1- Texto
historiográfico Os cinco primeiros livros da Politique de Bossuet,
destinados ao Delfim [herdeiro do trono francês], insere-se nesse movimento
de exaltação à glória monárquica. Bossuet dedicou-os para falar da origem do
poder e da autoridade do príncipe. Com isso, a teoria do direito divino,
justificadora do absolutismo, que se conhecia já há muito tempo, atinge o seu
ponto culminante. Desde as civilizações da Antiguidade oriental, tem sido
prática comum justificar o poder da realeza por delegação divina. Mas foi no
século XVII que a divinização da realeza atingiu o clímax. Conforme afirma [o
historiador] Marc Bloch, “o século XVII, mais que qualquer outra época,
sublinhou abertamente a natureza quase divina da monarquia e, até do rei”.
[...] No século XVII há uma grande relação entre arte e
poder. Luís XIV e seus conselheiros preocupavam-se muito com a imagem real,
por isso recorreram a todas as formas de representações para aumentar a sua
glória. Segundo o historiador Peter Burke, “os escritos do período não deixam
dúvida acerca da importância da reputação ou glória de reis ou nobres
semelhantes”. No século XVII, o que realmente significava esta glória tão
almejada pela realeza e nobres? De acordo com este autor, num dicionário do
período, glória distinguia-se de louvor porque “o louvor é dado por
indivíduos e a glória por todo o mundo”. Situado a dezoito quilômetros de Paris, Versalhes foi
um dos meios utilizados por Luís XIV para representar a sua glória. Sem
dúvida, Luís XIV utilizou Versalhes como um cenário, um instrumento para
ostentar o seu poder. [...] as artes eram úteis porque contribuem para a
glória de Luís XIV. Ele desejava que todos os artistas usassem o seu talento
artístico para uma maior glorificação do Rei Sol. Foi com este propósito que
ele estimulou a produção e impôs a disciplina nas Belas-Artes criando o
academismo, que significava a regulamentação, a palavra de ordem na produção
intelectual e artística. Os artistas incumbidos da tarefa de elaborar a nova
imagem do soberano deviam se reunir nas novas instituições controladas pelo
Estado, as academias”. (Fonte:
OLIVEIRA, M. I. B.de M. O príncipe pacífico: Bossuet, Luís XIV e Antônio
Vieira.)
Fonte 2:
Retrato de Luís XIV em traje de coroação, 1702, de Hyacinthe Rigaud. Palácio
de Versalhes.
Fonte 3: Elizabeth
II, rainha do Reino Unido e dos Reinos da Comunidade de Nações, desde 1952.
Atividade: A
partir da leitura da fonte 1 e das duas imagens (fontes 2 e 3), responda: a) Copie 5
palavras-chave que indiquem as principais ideias do texto (fonte 1). b) Analise as fontes
2 e 3 (imagens), observando os trajes e os objetos que cada monarca carrega e
que possam demonstrar poder e liderança. Explique o que o simbolismo desses
trajes representam. c) Nas fontes 2 e 3,
qual a semelhança e a diferença que podemos observar entre os
monarcas? Explique. d) Qual é a teoria
que, de acordo com o texto, justificava o Absolutismo?
Aula
do Centro de Mídias: |
Observação
importante: As atividades devem ser feitas no caderno
e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no
particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no
classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Não esqueça de se identificar com nome e
serie! Entrega:
até 09/11
Objetivo
da aula: compreender a passagem do mercantilismo
para o capitalismo, um fenômeno econômico europeu que interferiu na dinâmica
do mundo ocidental. Vocês devem reconhecer os sistemas de produção e a
diferença entre eles, bem como os fatores das mudanças culturais, sociais e
científicas no período.
Tema
da aula: Do mercantilismo ao capitalismo
O feudalismo, que atingiu
seu apogeu entre os séculos IX e XI, durante a Idade Média, caracterizou-se
pela agricultura de subsistência, trabalho servil e quase estagnação do
comércio e da circulação de moedas. O mercantilismo, por sua vez, praticado
entre os séculos XVI e XVIII, constituía-se em um sistema econômico
caracterizado pela intensa atividade comercial sob controle do Estado
(intervencionismo estatal) para proteger a economia interna, promovendo a
colonização de outros territórios para garantir o monopólio, utilizando muitas
vezes mão de obra escravizada nas colônias. Essas características são
antagônicas ao capitalismo, caracterizado pelo trabalho assalariado,
acumulação de capital, valorização da propriedade privada e pouca
interferência do Estado na economia – a base desse modelo econômico, que ao
longo da história modificou-se por conta de diversas crises. (Caderno
do aluno, volume 4, página 193.)
Atividade
1: Identifique no texto e
descreva as características dos sistemas a seguir: a)
feudalismo. b)
mercantilismo. c)
capitalismo.
Atividade
2: Vamos
produzir uma história em quadrinhos? 1°.
O
tema será a contribuição da produção colonial brasileira para o
mercantilismo português. 2°.
Lembre-se de nossas atividades anteriores, pesquise outras fontes se quiser e
busque as informações para a sua HQ. 3°. Sugestões
de temas: Pau-brasil; Especiarias do Sertão; Cana de Açúcar; Ouro. 4°.
Agora crie uma história que mostre um pouco da vida no Brasil colonial,
mostrando o produto que escolheu, como era feita sua produção ou extração, a
mão de obra utilizada, para onde ia essa mercadoria e o que mais você quiser!
5°.
Boa inspiração!
|
ATIVIDADES DA SEMANA DE 26/10 ATÉ 30/10
Disciplina: História Ano: 7ºC Prof.: Erika Atividade: de 26/10 a 30/10 Entrega:
até 03/11
Observação
importante: As atividades devem ser feitas no caderno
e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no
particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no
classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Não esqueça de se identificar com nome e
serie! Entrega:
até 03/11
Objetivo
da aula: compreender a passagem do mercantilismo
para o capitalismo, um fenômeno econômico europeu que interferiu na dinâmica
do mundo ocidental. Vocês devem reconhecer os sistemas de produção e a
diferença entre eles, bem como os fatores das mudanças culturais, sociais e
científicas no período. Tema
da aula: Mercantilismo
Observe esta fonte fotográfica e responda:
a) O
qual é o objeto da imagem? b)
Explique por que este objeto é importante para a sociedade hoje. c)
Em outras épocas, você acha que esses objetos tiveram a mesma importância?
Texto
1 Na Idade Média (séculos V
ao XV), o feudalismo possuía uma ordenação econômica e social muito própria,
separando a sociedade em estamentos (em grupos sociais de acordo com seus
privilégios, sendo eles a nobreza, o clero e os servos). A partir do século XI, ocorreu uma série de
transformações na vida feudal, especialmente nas cidades, que revitalizou o
comércio. Foi o chamado Renascimento Comercial e Urbano, marcado pelo
reaparecimento das feiras, do comércio a longa distância, da circulação de
moedas e dos bancos. A expansão do comércio e a
consequente ascensão da burguesia afetaram as relações sociais e interferiram
na vida política que, então, passava por um processo de centralização do
poder. Se a posse de terra era o principal indicador de riqueza na Idade
Média, a partir do século XV o dinheiro tornou-se a nova medida de riqueza.
Nesse contexto de transição do feudalismo para o capitalismo, ocorreu a
expansão marítima europeia e surgiu o mercantilismo econômico. (Caderno
do aluno, volume 4, página 192.)
Texto
2 Chamou-se mercantilismo
o conjunto de ideias e práticas econômicas dos Estados europeus voltadas para
o comércio e que vigoraram entre os séculos XVI e XVIII. Foram elas: I. Metalismo:
quanto mais metais preciosos (ouro e prata) a nação possuir, mais rica ela
será; II. Protecionismo:
incentivo à produção e ao comércio nacional para afastar a concorrência
estrangeira, o que incluía cobrar taxas alfandegárias altas sobre produtos
importados; III. Pacto
colonial: o comércio colonial é exclusivo da metrópole, que controla a
produção da colônia e proíbe comércio direto da colônia com outras nações; IV. Balança
comercial favorável: exportar mais do que importar para ter saldo
econômico positivo. (Caderno
do aluno, volume 4, página 192.)
Atividade:
De acordo com os textos acima, responda: a) O
que marcou o Renascimento Comercial e Urbano? b) O
que se tornou o medidor de riqueza de uma região nesse período? c)
Explique as principais características do Mercantilismo. d)
Na atualidade, existem situações similares à balança comercial favorável?
Justifique.
|
ATIVIDADES DA SEMANA DE 19/10 ATÉ 23/10
Observação importante: As
atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve
ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo
centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail
(erikacastelani@hotmail.com). Não
esqueça de se identificar com nome e serie! Entrega: até
26/10
Objetivo da aula:
compreender como ocorreu o tráfico de escravos entre a África e o Brasil
durante o período da colonização e as principais características dessa
atividade. Tema da
aula: A dinâmica do tráfico negreiro Texto 1: Em 2011, um tesouro foi descoberto por acaso na cidade do Rio de
Janeiro. Escavações feitas para reformas urbanas encontraram as ruínas do
chamado Cais do Valongo, construído no começo do século XIX na zona
portuária da cidade, onde ocorriam o desembarque e o comércio de africanos
escravizados. No Cais do Valongo, desembarcaram mais de 500 mil africanos
escravizados. Ao longo do tempo, ele passou por reformas e, em 1911, foi
totalmente aterrado. Atualmente, o lugar passou a ser estudado como sítio
arqueológico e recebeu o título de Patrimônio Histórico da Humanidade pela
Unesco, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura. Assim como o porto do Rio de Janeiro, outros portos espalhados
ao longo da costa brasileira serviram como local de desembarque (e às vezes
de comércio) de homens e mulheres africanos escravizados: E assim, depois de
longa e traumática travessia, os africanos chegavam aos portos do Brasil: Rio
de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém e São Luís eram os principais [...].
No século XVII foram, sobretudo, Salvador e Recife que se
firmaram como grandes portos, e de lá cativos seguiam também para o Maranhão,
Pará e rio Amazonas. [...] no século seguinte, o porto do Rio de Janeiro
ganhou impulso significativo, e daí os escravizados eram reexportados
especialmente para Minas Gerais, Mato Grosso e Colônia do Sacramento, ao sul
da colônia, no território do atual Uruguai. (SCHWARCZ,
Lilia M.; STARLING, Heloisa M. Brasil: uma biografia.) (Cais do Valongo, RJ. Patrimônio Histórico da Humanidade.)
Atividade 1: 1) Por
que você acha que as autoras do trecho acima dizem que os africanos
capturados passavam por uma “longa e traumática travessia”? 2) Por que o porto no Rio de Janeiro ganhou
destaque no século XVIII? Por que os escravizados que lá chegavam eram
revendidos para as Minas Gerais?
Texto 2: E do outro lado do Atlântico, na costa do continente africano,
quais serão os lugares ligados à história do tráfico de africanos, como o
Cais do Valongo? Um desses lugares é a fortaleza de São Jorge da Mina,
localizada em Gana, um atual país da África Ocidental. Construída no século XV para servir de base ao comércio
português na África, a fortaleza se transformou em um entreposto no século
XIX, onde os cativos capturados pelos comerciantes de escravizados aguardavam
o embarque para o Brasil e para outros locais da América. Segundo historiadores, os africanos trazidos ao Brasil pelo
tráfico negreiro eram embarcados, no continente africano, sobretudo nos
portos das chamadas costa da Mina e de Luanda e Benguela. Os principais
portos da costa da Mina eram o de São Jorge da Mina e Benin, onde hoje estão
localizados, aproximadamente, Benin, Gana, Togo e Nigéria. Luanda e Benguela
estão localizados em Angola. Os indivíduos embarcados nessas duas áreas eram capturados,
geralmente, no interior do continente africano, em diversos reinos envolvidos
com o tráfico de escravizados. No século XIX, o comércio de escravizados
também passou a ser feito nos portos da costa oriental do continente
africano. Os escravizados originários dessa região que chegavam ao Brasil
eram chamados de moçambiques. Africanos de vários grupos étnicos foram,
portanto, enviados para o Brasil, havendo algumas variações na dinâmica do
tráfico entre os séculos XVI e XIX. (Livro
didático Araribá, página 235.)
Atividade 2: 1) No período do tráfico de escravizados,
qual era a função de construções como a fortaleza de São Jorge da Mina? 2) Quais eram as principais regiões do
continente africano em que ocorria o embarque dos africanos escravizados? 3) Podemos afirmar que a dinâmica do
tráfico negreiro foi sempre a mesma? Ou houve alterações entre os séculos XVI
e XIX? |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 13/10 ATÉ 16/10
Observação
importante: As atividades devem ser feitas no caderno
e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no
particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no
classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Não esqueça de se identificar com nome e
serie! Entrega:
até 19/10
Objetivo
da aula: compreender como aconteceu a exploração do
ouro em território brasileiro durante o período da colonização e as
principais características dessa atividade, que se utilizava da mão de obra
escrava.
Tema
da aula: O trabalho na extração do ouro
Texto 1: Africanos
escravizados e libertos
A descoberta de ouro e
pedras preciosas fez multiplicar a entrada de escravizados africanos na
colônia portuguesa. Para se ter uma ideia, entre o final do século XVII e o
final do século seguinte, mais de 2 milhões de escravizados africanos
entraram nos portos brasileiros, o triplo de todos os anteriores somados. O cotidiano dos
escravizados que trabalhavam diretamente nas minas era muito duro. Eles
ficavam longas horas com os pés na água extraindo o ouro no leito dos rios e
eram frequentes vítimas da tuberculose e de outras doenças pulmonares. Nas
galerias subterrâneas, estavam sujeitos à asfixia e ao risco de soterramento.
Nas regiões mais
urbanizadas, havia os chamados escravos de ganho. Eles eram autorizados pelos
senhores a exercer atividades remuneradas, geralmente no pequeno comércio.
Com o dinheiro obtido vendendo galinhas, frutas e doces, ou mesmo trabalhando
no garimpo, o escravizado pagava ao senhor uma quantia estipulada e ficava
com o excedente, muitas vezes conseguindo, com o tempo, juntar dinheiro
suficiente para comprar sua alforria. As chamadas negras quitandeiras
constituíram um caso comum desse tipo de escravizado. A possibilidade de obter a
alforria teria sido, segundo parte da historiografia, um mecanismo de
controle social, isto é, uma forma de evitar levantes. Para os proprietários,
a promessa da alforria criava condições para conviver em relativa segurança
com uma maioria de oprimidos. Os alforriados, contudo, continuavam carregando
o estigma da escravidão e permaneciam excluídos dos cargos de poder. (Fonte: livro
didático Projeto Araribá.)
Atividade
1: Segundo o texto acima, responda: 1) O
que aconteceu com o número de escravizados após a descoberta do ouro? 2)
Como era o dia a dia dos escravos que trabalhavam na extração do ouro? 3)
Com o crescimento das cidades surgiram os “escravos de ganho”, quais eram as
suas atividades? 4) A
alforria era a liberdade dada ao escravo. Qual a importância dessa medida,
segundo o texto?
Atividade
2: Leitura de gráfico:
1)
Quais os motivos que explicam o grande crescimento populacional na América
portuguesa entre 1690 e 1780. 2)
De acordo com as informações do gráfico, em 1798 havia mais pessoas livres ou
escravizadas no Brasil? 3)
Com base nesse gráfico, o que você pode concluir sobre a sociedade mineira?
Aula do Centro de Mídias:
|
ATIVIDADES
DA SEMANA DE 28/09 ATÉ 02/10
Observação
importante: As atividades devem ser feitas no caderno
e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no
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classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Não esqueça de se identificar com nome e
serie! Entrega:
até 05/10
Objetivo
da aula: compreender como aconteceu a exploração do
ouro em território brasileiro durante o período da colonização e as
principais características dessa atividade, assim como o interesse de
Portugal e as consequências desse modo de exploração.
Tema
da aula: A exploração do ouro
As primeiras descobertas
de ouro e de diamantes na região que mais tarde foi chamada de Minas Gerais
não têm data e local precisos. Provavelmente, elas ocorreram em fins do
século XVII, ou seja, no final dos 1600, em meio às expedições paulistas.
Confirmada a existência das lavras, a notícia se difundiu por diversas
regiões da colônia e da metrópole portuguesa. Um grande contingente de
pessoas, de origens e condições sociais variadas, foi atraído para a chamada
região das Minas. O padre jesuíta André João
Antonil descreveu o acontecimento: “Cada ano vêm nas frotas quantidade de
portugueses e de estrangeiros para passarem as Minas. Das cidades, vilas,
recôncavos e sertões do Brasil vão brancos, pardos e pretos e muitos índios,
de que os paulistas se servem. A mistura é de toda condição de pessoas:
homens e mulheres, moços e velhos, pobres e ricos, nobres e plebeus,
seculares e clérigos [...].” (ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil.)
Com o aumento da população
por causa da mineração, formaram-se vários novos povoados. Além disso, a
atividade mineira impulsionou o deslocamento do eixo econômico colonial das
áreas de produção açucareira no litoral nordestino para o interior do
território, na região centro-sul da colônia.
As primeiras descobertas
de ouro na região das Minas foram reivindicadas pelos bandeirantes paulistas,
que passaram a exigir o direito de explorá-lo com exclusividade. Entretanto,
a informação sobre a localização das minas se espalhou rapidamente e atraiu
para a região muitas pessoas, como aventureiros, colonos, tropeiros,
comerciantes, estrangeiros e funcionários da Coroa. Essas pessoas foram
chamadas pejorativamente pelos paulistas de emboabas. Diversas
disputas pelo controle da área mineradora levaram a um enfrentamento armado
entre paulistas e emboabas, que ficou conhecido como Guerra dos Emboabas e
que ocorreu entre 1707 e 1709. Os exploradores paulistas, derrotados,
viram-se obrigados a continuar as expedições à procura de metais preciosos em
outras regiões. Depois do conflito, a Coroa portuguesa aumentou sua presença
na região das Minas, fundando vilas administradas por funcionários ligados ao
reino. (Fonte:
Livro didático Projeto Araribá.)
Vocabulário: Lavra: Local de onde
podem ser extraídos metais ou pedras preciosas. Emboaba: Na língua dos
paulistas da época, significava “pássaro de pés emplumados”. Referia-se às
botas e calças utilizadas pelos colonos, vistas com estranheza pelos
paulistas, que andavam descalços.
(“Lavagem
do minério de ouro, proximidades da montanha de Itacolomi”, Johann Moritz
Rugendas, aquarela sobre papel, 30 x 26 cm, 1835.) Atividade: 1)
Segundo o texto, qual o local e por volta de que período foi encontrado ouro
em território brasileiro? 2)
Qual a mensagem do padre jesuíta André João Antonil sobre os acontecimentos
após encontrado o ouro? 3) E
quais mudanças significativas ocorreram no território brasileiro após a
descoberta do ouro? 4)
Qual o conflito gerado pela disputa do ouro? Quando ocorreu e qual sua
principal causa? 5)
Artistas europeus que viviam aqui retrataram o cotidiano de trabalho na
extração do ouro. Observe a pintura acima e descreva o que você observou
nela, assim como quem a produziu, o título da obra e o ano em que foi
produzida.
|
ATIVIDADES PARA A
SEMANA DE 21/09 ATÉ 25/09 7C
Observação importante:
As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega
deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda
pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo
e-mail (erikacastelani@hotmail.com). Não
esqueça de se identificar com nome e serie! Entrega:
até 28/09
Tema da aula: A economia
açucareira
Objetivo da aula: esta
aula propõe uma reflexão sobre a lógica mercantil e o domínio europeu,
compreendendo mecanismos, tal como a produção do açúcar. Também leva a
compreender as relações de poder e as transformações sociais, políticas e
econômicas desse período da nossa história.
Texto: Os engenhos de açúcar
A
produção de açúcar foi uma das principais bases econômicas, sociais e
culturais no Brasil Colonial, entre meados dos séculos XVI e XVIII. Sua
implementação ocorreu por meio da importação pelos portugueses do sistema de sesmarias,
responsável pela distribuição de terras para produção agrícola na, então,
colônia portuguesa. Esse processo foi fundamental para a ocupação
territorial, que, aos poucos, formou boa parte do que hoje representa a
geografia atual do Brasil. Nesse
período, formaram-se os engenhos, que eram as unidades produtivas responsáveis
pela moenda da cana-de-açúcar, além de concentrar o exercício de outras
atividades importantes para o período, conhecido como Ciclo do Açúcar. A partir
de então, a produção de açúcar passou a desempenhar um papel fundamental sob
diversos aspectos de todo o sistema colonial português. Além do seu impacto
na alimentação, na colônia e também no mundo, sua produção em grande escala
permitiu maiores acessos ao produto. Todo o seu sistema de produção acabou
formando também as bases sociais de todo o período e possui heranças até os
dias de hoje. Os engenhos foram, portanto, o principal modelo de unidade
produtiva de uma das bases econômicas do Brasil Colonial.
Mas como funcionavam os engenhos
de açúcar?
Portugal
estabelecia uma série de normas e regras às suas colônias com o objetivo de
manter uma exclusividade comercial tanto na compra de matérias-primas a
preços baratos quanto na venda de produtos manufaturados a preços mais
elevados. Esse conjunto de regras e normas ficou conhecido como Pacto
Colonial. Em um
primeiro momento, entre o século XVI e o início do XVII, os indígenas foram
utilizados como mão de obra escrava. Contudo, uma série de problemas começou
a se colocar frente à escravização indígena. Os primeiros contatos com
diferentes povos nativos e complicações como epidemias e choques culturais
dificultavam o apresamento desses povos. Ao mesmo tempo, os jesuítas, que
chegaram em missão à colônia brasileira em meados do século XVI, passaram a
se opor à utilização dos índios para trabalhos forçados. Diante
dessas dificuldades, o tráfico negreiro possibilitou a substituição da mão de
obra indígena pelos africanos escravizados. A escravidão africana, os
latifúndios (grandes propriedades) e a monocultura de exportação passaram a
ser as bases do sistema que ficou conhecido como plantation. Esse quadro é
fundamental para entendermos o funcionamento do engenho e como essa dinâmica
atingiu diretamente a estrutura social que se formava na colônia. Os
engenhos eram compostos pela casa-grande, onde morava o dono da grande
propriedade, conhecido como senhor de engenho, e sua família; a senzala, onde
ficavam os escravizados; a casa de engenho, onde era feita a moagem; a
capela, onde as atividades religiosas eram exercidas; e a propriedade
agrícola, onde estavam os canaviais, pastagens e terras dedicadas ao cultivo
de alimentos. Nos
engenhos eram produzidos também destilarias para a fabricação da cachaça
brasileira, que era utilizada, inclusive, como escambo (troca) entre os
escravizados. (Adaptado do site Mundo Educação Uol)
Legenda da imagem: 1- casa-grande; 2- capela; 3- senzala;
4- roda d'água; 5- moenda; 6- fornalha; 7-
cozimento do caldo; 8- casa de
purgar; 9- roça; 10- moradia trabalhadores livres; 11- canavial; 12- roça dos escravos; 13-
transporte de cana; 14- transporte
de lenha para a fornalha.
Atividade: De
acordo com o texto acima, responda: 1. O que era o sistema de sesmarias
e por que ele foi importante? 2. Segundo o texto, qual a
importância dos engenhos? 3. Como funcionava o Pacto Colonial
estabelecido por Portugal? 4. Quais foram os problemas
encontrados ao utilizar a mão de obra indígena? E por qual mão de obra foi
substituída? 5. Quais as bases do sistema que
ficou conhecido como plantation? 6. Como funcionavam os engenhos?
Aula do
CMSP: https://www.youtube.com/watch?v=zEcZgZkrkRg&ab_channel=7oanoEF-CMSP |
Observação
importante: As atividades devem ser feitas no caderno
e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no
particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no
classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Não esqueça de se identificar com nome e
serie!
Entrega:
até 21/09
Objetivo: As questões a
seguir tem como objetivo aprofundar os conhecimentos e são referentes aos
temas estudados ao longo deste ano. Elas abarcam, portanto, desde o
Renascimento, as grandes navegações e a formação das monarquias europeias,
até o início do período colonial brasileiro. Leiam com atenção e marquem as
alternativas que julgarem corretas.
1.
Qual das alternativas abaixo apresenta características do Renascimento
Cultural?
a)
Teocentrismo; valorização da cultura egípcia; valorização da religião;
estética fora da realidade.
b)
Geocentrismo; valorização apenas de temas religiosos; influência do
misticismo; estética monocromática.
c)
Temas não relacionados com a realidade; pobreza de cores nas pinturas;
Teocentrismo; valorização de temas abstratos.
d)
Antropocentrismo; valorização da cultura greco-romana; valorização da Ciência
e da razão; busca do conhecimento em várias áreas.
2.
"O comércio sai da crise do século XIV fortalecido. O mesmo ocorre com a
atividade manufatureira, sobretudo aquela ligada à produção bélica, à
construção naval e à produção de roupas e tecidos, nas quais tanto a Itália
quanto a Flandres se colocaram à frente das demais. As minas de metais nobres
e comuns da Europa Central também são enormemente ativadas. Por tudo isso
muitos historiadores costumam tratar o século XV como um período de Revolução
Comercial." A Revolução Comercial ocorreu graças:
a)
às repercussões econômicas das viagens ultramarinas de descobrimento.
b)
ao crescimento populacional europeu, que tornava imperativa a descoberta de
novas terras onde a população excedente pudesse ser instalada.
c) a
uma mistura de idealismo religioso e espírito de aventura, em tudo semelhante
àquela que levou à formação das cruzadas.
d) à
auto-suficiência econômica lusitana e à produção de excedentes para
exportação.
3.
Vários artistas italianos se destacaram no Renascimento Cultural. Qual das
alternativas abaixo apresenta nomes de artistas italianos renascentistas?
a)
Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael Sanzio, Botticelli e Tintoretto.
b)
Pablo Picasso, Van Gogh, Galileu Galilei e Lucas Mantovanni.
c)
Pitágoras, Renoir, Portinari, Monet e Laurentino Schiatti.
d)
Lucas Mantovanni, Pablo Picasso, Monet, Girondinelli e Renoir.
4.
Na Itália Renascentista quem eram os mecenas?
a)
Governantes que atuavam como artistas, fazendo esculturas e pinturas.
b)
Pintores que ajudavam financeiramente os burgueses da época.
c)
Burgueses e governantes que protegiam e patrocinavam financeiramente os
artistas renascentistas.
d)
Religiosos que perseguiam os artísticas que faziam obras de arte que
criticavam os fundamentos da Igreja Católica.
5.
Sobre Leonardo da Vinci, é verdadeira afirmar que:
a)
Foi o mais importante escultor e poeta do Renascimento Italiano.
b)
Foi um importante pintor, escultor, cientista, engenheiro, escritor e físico
do Renascimento.
c)
Foi um importante governante italiano que patrocinou vários artistas e
cientistas do período renascentista.
d)
Foi um importante escultor e pintor italiano do Renascimento, cuja principal
obra é Pietá.
6.
Todo homem de bom juízo, depois que tiver realizado sua viagem, reconhecerá
que é um milagre manifesto ter podido escapar de todos os perigos que se
apresentam em sua peregrinação; tanto mais que há tantos outros acidentes que
diariamente podem aí ocorrer que seria coisa pavorosa àqueles que aí navegam
querer pô-los todos diante dos olhos quando querem empreender suas viagens.
(J.
P. T. Histoire de plusieurs voyages aventureux. 1600)
Esse relato, associado ao
imaginário das viagens marítimas da época moderna, expressa um sentimento de:
a)
gosto pela aventura.
b)
fascínio pelo fantástico.
c)
temor do desconhecido.
d)
interesse pela natureza.
7. A
centralização política nas mãos do Monarca (Rei), donde ele, como o poder
soberano, decretava as leis, arrecadava impostos bem como organizava os
exércitos nacionais.
Todas essas
características mediante o poder centrado numa única figura soberana, o Rei,
ficou conhecida como:
a)
Absolutismo Monárquico.
b)
Renascimento Comercial e Urbano.
c)
Movimento Comunal.
d)
Capitalismo.
8. A
língua de que usam, por toda a costa, carece de três letras; convém a saber,
não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não
têm Fé, nem Lei, nem Rei, e dessa maneira vivem desordenadamente, sem terem
além disto conta, nem peso, nem medida.
(GÂNDAVO,
P. M. A primeira história do Brasil: história da província de Santa Cruz a
que vulgarmente chamamos Brasil.)
A observação do cronista
português Pero de Magalhães Gândavo, em 1576, sobre a ausência das letras F,
L e R na língua mencionada demonstra a:
a)
dominação portuguesa imposta aos índios no início da colonização.
b)
superioridade da sociedade europeia em relação à sociedade indígena.
c)
incompreensão dos valores socioculturais indígenas pelos portugueses.
d)
dificuldade experimentada pelos portugueses no aprendizado da língua nativa.
9.
Em 1534, a Coroa portuguesa dividiu o território em 15 partes que ficaram
conhecidos como:
a)
governos gerais.
b)
Tratado de Tordesilhas.
c)
capitanias hereditárias.
d)
Tratado de donatários.
10.
Durante a maior parte do período colonial a participação nas câmaras das
vilas era uma prerrogativa dos chamados "homens bons", excluindo-se
desse privilégio os outros integrantes da sociedade. A expressão "homem
bom" dizia respeito a:
a)
homens que recebiam a concessão da Coroa portuguesa para explorar minas de
ouro e de diamantes;
b)
senhores de engenho e proprietários de escravos;
c)
funcionários nomeados pela Coroa portuguesa para exercerem altos cargos
administrativos na colônia;
d) homens considerados
de bom caráter, independentemente do cargo ou da função que exerciam na
colônia.
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Observação
importante: As atividades devem ser feitas no caderno
e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no
particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no
classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Não esqueça de se identificar com nome e
serie!
Entrega:
até 14/09
Tema
da aula: América: sua cultura e economia
Objetivo
da aula: dar continuidade à reflexão sobre a
organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano,
compreendendo acontecimentos históricos, relações de poder e transformações
ao longo do tempo, compreendendo ainda os mecanismos que proporcionaram o
desenvolvimento das atividades econômicas na colonias. Os textos e imagens
desta aula foram retirados do caderno do aluno, volume 3.
Você reconhece algum dos produtos das fotos
abaixo?
Você
sabia?
As novas especiarias
[conhecidas também como “drogas” do Sertão] são diversos produtos nativos,
como plantas, ervas, frutas, sementes e raízes que, a partir dos séculos XVI
e XVII foram extraídas no sertão do Brasil no período das entradas e das
bandeiras e, posteriormente, foram comercializadas. Nas fotos acima temos
três produtos bastante conhecidos: o cacau, o guaraná e o urucum.
Fonte
1: As especiarias do Sertão
As especiarias do sertão (“drogas” do
Sertão), naturais do território brasileiro, eram desconhecidas na Europa e
logo se tornaram muito desejadas pela sociedade europeia que as usavam como
drogas medicinais, tempero ou tinturaria. Foram exploradas pelos jesuítas que
utilizavam mão de obra indígena na coleta de drogas nativas como o urucum,
guaraná, anil, cacau, raízes aromáticas, sementes oleaginosas, madeiras e
salsaparrilha, como também na produção de outras trazidas da Índia como a
canela, o cravo e a pimenta. Os jesuítas esperavam que o comércio das drogas
do sertão substituísse o das especiarias das Índias.
(Fonte: Elaborado a partir do livro “Amazônia: expansão
do capitalismo”.)
Fonte
2:
“O comércio das ‘Drogas do
Sertão’ ou as especiarias do sertão, que era mais avultado, é feito por
obediência, e não por gosto. A mesma obediência obriga os índios, ou aos
serviços gerais das povoações, ou ao dos particulares. Os pagamentos destes
trabalhos são de pouco estimulante; porque são desnecessários a quem a
Natureza deu o preciso. Em clima tão favorável, uma cabana é habitação
bastante reparada. Os índios, que viviam nas selvas, [...] bem na liberdade
do homem, que na do cidadão: e por isso são dificultosos os descimentos
(...)”.
(Fonte: SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário de
viagem 1774-1775.)
Atividade: A
partir da leitura das duas fontes acima, responda:
1)
De acordo com a fonte, para quais finalidades era feita a extração das
especiarias do sertão?
2)
Quem realizava o trabalho de extração das especiarias do sertão, de acordo
com a fonte?
3) O
que o autor comenta a respeito do pagamento por esse trabalho?
4) O que podemos
entender sobre a importância da
s especiarias como base da economia?
Explique.
5) Pense
nas especiarias do sertão que você conhece e registre aqui seus nomes e usos
culinários, entre outras informações.
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Observação
importante: As atividades devem ser feitas no caderno e
enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no
particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no
classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Não esqueça de se identificar com nome e
serie!
Entrega: até
08/09
Tema
da aula: Colonização da América: cultura e economia
Objetivo
da aula: dar continuidade à reflexão sobre a
organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano,
compreendendo acontecimentos históricos, relações de poder e transformações
ao longo do tempo. Os textos e imagens desta aula foram retirados do caderno
do aluno, volume 3.
Texto
1: Colonização
É recorrente a menção, nos
aspectos econômicos do início do período colonial brasileiro, ao pau-brasil
(produto que deu nome ao nosso país), e ao açúcar, cuja exploração ocorreu
principalmente na região costeira do Brasil. Porém, há outro elemento
explorado que necessitou da mão de obra escrava: a mandioca. Sua produção era
voltada para o mercado interno, constituindo a base da alimentação dos
trabalhadores dos engenhos. Na imagem abaixo observa-se uma reprodução de uma
plantação de mandioca do século XIX, elaborada por dois cientistas alemães,
Von Spix e Von Martius, que estiveram no Brasil, e na outra imagem é possível
observar, atualmente, as ruínas do Engenho dos Erasmos, patrimônio histórico
localizado na cidade de Santos/SP e um dos primeiros engenhos a ser construídos
na Capitania de São Vicente.
(Fonte: Elaborado
Especialmente para o Material de Apoio Currículo Paulista.)
(Cultivo da Mandioca. Von Martius.)
(Engenho
dos Erasmos inaugura espetáculo tecnológico. A atração consiste na projeção
de imagens de aspectos históricos das Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos.
Fonte: Jornal da USP.)
Atividade
1: Leia o pequeno texto e observe as imagens acima para
responder:
1)
Além da extração do pau-brasil e do cultivo do açúcar, qual era o outro
produto também importante no período colonial?
2)
Segundo o texto, por quem era bastante consumido esse produto, citado na
questão 1?
3)
Observe o desenho de Von Spix e Von Martius e descreva o que pode ser visto
nesta imagem.
4) A
segunda imagem é uma foto, do Engenho dos Erasmos, onde ele está localizado e
qual a importância deste lugar?
5)
Você acha que é importante preservar lugares históricos em nosso país?
Justifique sua resposta.
Fonte
1:
“Um dia, na véspera do dia
de São Francisco, se queixou um feitor* do Engenho dos Erasmos em São
Vicente que não tinha vida sem uma gota de vinho, e que havia mais de um ano
que não vinha navio do reino, e que tão logo acabasse o pouco vinho que
tinha, logo morreria. Respondeu-lhe o Padre com desdém: Não se desgaste
porque o dia de São Francisco ainda não é passado. E, no dia de São
Francisco, chegou um navio do reino, que viera endereçado ao feitor. Todos os
que estavam no Engenho notaram a coincidência e disseram que o Padre tinha o
espírito de Deus nos atos de sua vida e de seus costumes, pois conforme
outras coisas que já o haviam visto dizer e fazer, sempre eram verdadeiras,
razão pela qual tinha a reputação de santidade e essa era reconhecida por todas
as pessoas que conheciam suas ações”.
(Cartas Inéditas do
Padre José de Anchieta, copiadas do Arquivo da Companhia de Jesus.)
Fonte
2:
“Os índios Tupi, como os
Tupinambá, empregavam práticas agrícolas tradicionais. Diante das
necessidades da nascente cultura da cana-de-açúcar, implantada para acelerar
o desenvolvimento econômico do território brasileiro, os colonos começaram a
adotar o uso da mão-de-obra indígena escrava (Schwartz, 1988).
Houve o declínio do escambo*,
pois as exigências cada vez maiores tanto dos índios como dos portugueses
saturaram e inviabilizaram esse mercado. Por outro lado, colonos e
exploradores, precisavam cada vez mais do braço indígena para tocar os
engenhos de cana-de-açúcar. Entretanto, não notaram que entre os índios do
litoral do nordeste cabiam às mulheres os trabalhos de agricultura.
Os
índios, ao serem escravizados e levados para os engenhos, não suportavam o
trabalho e, sempre que podiam, fugiam dos canaviais”.
(A
Presença Indígena na Formação do Brasil / João P. de Oliveira e Carlos A. da
Rocha Freire)
Vocabulário:
*feitor: pessoa que
gerenciava e ditava o ritmo da produção nos engenhos de açúcar.
*escambo: forma de pagamento
feita através de troca de produtos, sem o uso de dinheiro ou moedas.
Atividade
2: Leia com atenção as duas fontes acima para responder:
1)
Qual o nome do autor da fonte 1?
2)
Qual a queixa do feitor presente na fonte 1?
3) Na
fonte 1, qual o local e qual atividade econômica você acredita que ocorria, o
que era produzido?
4) De
acordo com a fonte 2, os colonos e exploradores tentaram dominar qual grupo
étnico?
5)
Analisando a fonte 2, qual o argumento apresentado pelo autor para justificar
as fugas dos escravizados? Você concorda com esta justificativa?
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ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 17/08 ATÉ 21/08
Observação
importante: As atividades devem ser feitas no caderno e
enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no
particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no
classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Entrega: até
24/08
Tema
da aula: Entradas e Bandeiras
Objetivo
da aula: refletir sobre a organização do poder e as
dinâmicas do mundo colonial americano, compreendendo acontecimentos
históricos, relações de poder e transformações da estruturas sociais,
políticas e econômicas ao longo do tempo. O conteúdo desta aula está disponível
no caderno do aluno, volume 3.
Texto
1: Entradas
As expedições denominadas
“Entradas”, saíam do litoral rumo ao norte, oeste e sudoeste, adentrando pelo
interior da colônia. Eram expedições originadas de diversas partes da colônia
formadas por iniciativa oficial ou particular. O objetivo era realizar o mapeamento
do território, viabilizando sua colonização além do litoral, sobretudo,
fazendo o levantamento dos recursos econômicos como ouro e pedras preciosas
para atender aos interesses lusitanos (de Portugal). Além disso, as
“Entradas” atuavam no combate aos povos indígenas que resistiam, ameaçavam ou
impediam o avanço da colonização.
(Fonte: Elaborado
especialmente para o material de apoio Currículo Paulista.)
Texto
2: Bandeiras
As bandeiras eram as
entradas feitas pelos paulistas, que eram, por isso, chamados “bandeirantes”,
partiam de São Paulo em direção ao interior da colônia navegando o rio Tietê
e, depois, outros rios. Um dos objetivos dessas expedições foi a busca por
mão de obra capturando indígenas para serem escravizados e, também, a busca de
ouro e pedras preciosas. Durante esse processo, diversos grupos indígenas
foram atacados pelos bandeirantes, às missões jesuíticas do Sul, em
território espanhol e território do quilombo de Palmares, no século XVII –
tarefa encomendada pelas autoridades da colônia aos bandeirantes. A população
nativa foi massacrada pela intensa ação violenta dos bandeirantes fato que
marcou o início da história do território paulista.
(Fonte: Elaborado
especialmente para o material de apoio Currículo Paulista.)
(Mapa
das bandeiras)
Atividade
1: A partir da leitura dos textos e observando o mapa,
responda:
1) O
que eram as entradas?
2)
Qual a principal diferença entre as entradas e as bandeiras?
3)
Tanto as entradas quanto as bandeiras tinham uma missão bastante cruel, que
missão era essa?
FONTE:
“Eu quisera antes dizê-lo em pessoa a Vossa
Alteza que escrevê-lo, porque tão perigosa está a costa que não sei esta
carta que fim haverá [...]. Já não há navio que ouse aparecer, porque a
muitos tem cometido a alguns tomados.
[...] Se Vossa Majestade não vêm o mais
rapidamente possivelmente em nosso socorro das capitanias da costa, não
somente perderemos nossas vidas e bens materiais, mas Vossa Majestade perderá
também todo o país”.
Carta de Capitão Luís de Góioís, 1548.
Atividade
2: a partir da leitura da carta acima, responda:
1)
Quem escreveu a fonte 1? Para quem? Quando?
2)
Qual a solicitação feita pelo capitão ao rei?
3) Em
qual momento da história do Brasil você acha que essa carta foi escrita?
Esta aula do Centro de Mídias pode ajudá-lo a
compreender esse tema e as atividades propostas: https://www.youtube.com/watch?v=w2JN2aR7_GY&list=PLXyA-zl-y4WFcGCmMHcmKiqA8n4ixDEQc&index=19&t=0s
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Observação importante: As
atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve
ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo
centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail
(erikacastelani@hotmail.com).
Tema
da aula: As Capitanias Hereditárias
Objetivo da aula:
refletir sobre a organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial na
América Portuguesa, compreendendo acontecimentos históricos, relações de
poder e transformações da estruturas sociais, políticas e econômicas ao longo
do tempo. O conteúdo desta aula está disponível no caderno do aluno, volume
3.
Texto:
Os homens bons
No processo de organização da administração
colonial, percebemos que a Coroa Portuguesa tinha claras pretensões em
preservar seus interesses particulares em território brasileiro. Para tanto,
não devia somente cuidar da indicação do governador-geral, mas também traçar
estratégias de controle que pudessem funcionar eficazmente nas esferas
menores do amplo território.
Na formação das vilas e cidades, observamos
que as Câmaras Municipais deveriam tratar dos problemas e questões que
atingiam aquela localidade. Ao mesmo tempo, manifestando a sua integração ao
projeto colonizador, essas mesmas Câmaras deveriam fazer cumprir os
ordenamentos emitidos pela metrópole (Portugal). De tal forma, era necessário
que os organizadores do poder local fossem naturalmente comprometidos com as
demandas da metrópole.
Foi nesse contexto, que a ideia de “homem
bom” surgiu na colônia para determinar as pessoas que poderiam ocupar
cargos políticos na esfera local. Para alcançar a condição de “homem bom”,
era necessário que o indivíduo fosse maior de 25 anos de idade, casado ou
emancipado, praticante da fé católica e não possuísse nenhum tipo de
“impureza racial”. Além disso, estes mesmos homens deveriam ter a posse de
terras que legitimavam sua condição social distinta.
(Rainer Sousa. Mestre em
História. Mundo Educação UOL)
Atividade:
Responda em seu caderno as questões abaixo:
1) No
período colonial, qual era a função dos “homens-bons”?
2)
Quem poderia ser “homem bom”?
3)
Observando o mapa, quantas Capitanias Hereditárias estão presentes? Quais são
elas? Qual a data apresentada no mapa?
4)
Qual a função das Câmaras Municipais na formação das vilas e cidades no
período colonial?
5)
Quais destas funções apresentadas continuam a existindo hoje nas Câmaras
Municipais?
Aula
do Centro de Mídias do dia 05/08 pode ajudá-los a compreender a aula e
desenvolver as atividades acima:
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ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 03/08 ATÉ 07/08
Observação
importante: As atividades devem ser feitas no caderno e
enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no
particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom,
e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Tema
da aula: A colonização da América
Objetivo
da aula: Revisar os conteúdos do bimestre através de
duas questões sobre a chegada dos europeus (portugueses e espanhóis) à
América e suas consequências.
Questão
1: Leia o trecho de uma música composta por Jorge Ben Jor
e responda às questões:
“Antes
que os homens aqui pisassem
Nas
ricas e férteis terras brasileiras
Que
eram habitadas e amadas
Por
mais de 3 milhões de índios
Reais
donos felizes
Da
terra do pau-brasil
Pois
todo dia, toda hora, era dia de índio
Mas
agora eles só têm um dia
O
dia 19 de abril”
(BEM JOR, Jorge. Todo dia era dia de índio.)
1)
Segundo a música, antes da chegada de Cabral, quem habitava o Brasil? Quantos
eles eram e como se sentiam em relação ao local onde viviam?
2)
Qual é a comparação feita entre a situação dos índios antes do chamado
“descobrimento do Brasil” e nos dias atuais? Você concorda com essa
afirmação?
3)
Como os europeus que chegaram ao Brasil em 1500 foram chamados nessa canção?
Por que você acha que o cantor estabeleceu essa diferença entre os europeus e
os nativos?
Questão
2: Leia o texto e responda às questões:
“O
caráter da dominação está bastante claro nas seguintes palavras que o inca
Atahualpa dirigiu ao conquistador Pizarro: ‘No meu reino, nem um pássaro voa,
nem folha alguma se move, se esta não for minha vontade’.
Nos
postos mais elevados da hierarquia social e política, encontramos uma
autoridade teocrática hereditária, ou seja, o Inca, soberano supremo, é ao
mesmo tempo uma divindade e transmite o poder a seus filhos. [...]
Os
escolhidos para mandar adoravam deuses que não eram os do povo ou povos
dominados. Estes conservavam a liberdade de adorar suas antigas e originais
divindades, ainda que tivessem de aceitar como divindade suprema o Sol, o
deus dos que mandavam, e o Inca, representante do Sol na terra. Havia, pois,
uma religião dos dominadores e múltiplas religiões dos dominados.”
(Adaptado de: Léon Pomer. Os incas.)
1) A
qual povo americano o texto se refere? Quais elementos do texto você se
baseou para chegar a essa conclusão?
2) O
que o texto pode nos informar sobre a organização política desse povo?
3) Com
base nos estudos das últimas aulas e do texto acima, quem eram os dominadores
e quem eram os dominados nessa sociedade?
Esta aula do Centro de Mídias pode ajudá-lo a
compreender melhor a colonização da América:
|
O
objetivo dessa semana será recuperar os temas trabalhados, tirando as dúvidas
e fazendo as atividades do bimestre que ainda não foram entregues.
Observação
importante: As atividades devem ser feitas no caderno e
enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no
particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no
classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
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Observação
importante: As atividades devem ser feitas no caderno e
enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no
particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no
classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Objetivo
da aula: Conhecer aspectos sociais, culturais e
religiosos dos povos indígenas brasileiros, sua diversidade e contribuição
para os saberes e técnicas.
Tema
da aula: A cultura dos povos indígenas brasileiros
Observação
importante: As atividades devem ser feitas no caderno e
enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no
particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no
classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Objetivo
da aula: Conhecer aspectos sociais, culturais e
religiosos dos povos indígenas brasileiros, sua diversidade e contribuição
para os saberes e técnicas.
Tema
da aula: A cultura dos povos indígenas brasileiros
As sociedades indígenas
prezam muito por duas coisas: respeito e ligação com a natureza e respeito à
sabedoria dos anciãos. É ainda comum nas tribos indígenas o pensamento de uma
vivência sustentável — retirando da natureza somente aquilo que é necessário
para a manutenção da vida. As pessoas mais velhas são consideradas mais
sábias, o que garante a elas certa autoridade dentro da tribo.
Os povos falantes do tupi
estabeleciam uma divisão do trabalho baseada no gênero e na idade. Idosos e
crianças não trabalhavam, exceto espantando pássaros e outros animais das
plantações. As meninas adolescentes ajudavam no cuidado das crianças mais
novas. Homens adultos fabricavam utensílios de caça, pesca e guerra, também
fabricavam canoas, guerreavam, caçavam e preparavam a terra para o cultivo.
Já as mulheres adultas eram as responsáveis pelas atividades agrícolas, pela
coleta, pela fabricação de utensílios domésticos, pela preparação de
alimentos e pelo cuidado das crianças.
Os índios, antes da
colonização, viviam de maneira autônoma, sem a presença de elementos
políticos e governamentais e de Estado. A gestão era coletivista, baseada na
cooperação entre os membros de uma mesma tribo e em alianças e guerras entre
tribos diferentes.
A alimentação indígena
costumava ser baseada no consumo de frutas, legumes, verduras, raízes,
caules, peixes e carnes de caça. Frutos como o caju e o açaí eram comuns na
alimentação de povos de algumas localidades, como o Norte e o Nordeste
brasileiros. Os índios do Norte também consumiam muito o guaraná como fonte
de energia para as atividades diárias e para a guerra. A mandioca era a
principal fonte de carboidrato deles, por isso era amplamente cultivada. A
tapioca e a farinha de mandioca eram maneiras de estocar a mandioca para a
utilização posterior.
Hoje em dia, apesar de
manterem muitos hábitos alimentares, os indígenas que permaneceram tiveram
que se adaptar aos hábitos alimentares da sociedade brasileira contemporânea.
A caça, a pesca e a coleta, que eram possíveis quando as florestas eram
preservadas, já não são mais suficientes para alimentar a pequena população
indígena, devido ao desmatamento.
A dança e a música tiveram e
ainda têm um papel religioso dentro da cultura indígena. Geralmente a dança é
realizada em rituais e festividades religiosos entoados em agradecimento ou
como forma de pedidos às divindades.
Podendo ser realizada
individualmente ou em grupo, geralmente a dança indígena possui uma execução
de passos que requer a formação de duplas ao menos em algum momento dela. Geralmente,
as danças são realizadas por pessoas com o corpo pintado, pois a pintura
corporal também é um elemento da simbologia religiosa indígena.
Podemos destacar como principais danças
indígenas as listadas a seguir:
Acyigua: feita pelo pajé e
pelo melhor caçador da tribo para resgatar a alma de um guerreiro indígena
morto. Ela advém da tradição indígena Guarani.
Atiaru: praticada por homens e
mulheres da tribo, ela objetiva afastar os maus espíritos do local.
Toré: entoada por várias tribos
e com diferentes variações. Geralmente é feita em círculos por todos da
tribo, ao ar livre, com passos definidos pela batida de um chocalho feito de
cabaça e pedras.
Kuarup: dança típica de povos do
alto Xingu, o kuarup, que é dançado por todos os membros da tribo, visa fazer
uma homenagem aos membros que já morreram.
Atividade:
1)
Segundo o texto, quais os dois elementos que as sociedades indígenas mais
prezavam?
2)
Você acredita que esses dois aspectos registrados na questão acima são
importantes para todos nós? Explique por quê.
3)
Como era feita a divisão do trabalho nas aldeias indígenas?
4)
Quais dos alimentos citados no texto você conhece?
5)
Qual a maior causa das mudanças nos hábitos alimentares dos povos indígenas?
6)
Explique qual o papel da dança para os povos indígenas.
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Observação
importante: As atividades devem ser feitas no caderno e
enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no
particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no
classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Objetivo
da aula: Conhecer aspectos sociais, culturais e
religiosos dos povos indígenas brasileiros, sua diversidade e contribuição
para os saberes e técnicas.
Tema
da aula: A cultura dos povos indígenas brasileiros
Os índios utilizam adornos
corporais e pinturas com materiais extraídos da natureza, como a tintura de
urucum, os colares de peças naturais, e os botoques e adornos feitos com base
na arte plumária (que utiliza plumas e penas de aves). Há uma importante
simbologia por trás dos adornos e das pinturas corporais, que podem
identificar o sexo, a idade, a aldeia e a posição social do índio,
estabelecendo uma espécie de identidade cultural dos povos indígenas.
Também é comum a produção de
artesanatos para ornamento de utensílios, como cestas de palha e cuias e, nas
tribos antigas, de arcos, flechas e lanças utilizadas para a caça e para a
guerra.
É característica comum das
várias etnias indígenas brasileiras a valorização e o contato com a natureza,
sendo que o modo de vida tribal, antes da ocupação violenta do homem branco
no território brasileiro, permitia a caça, a coleta e a agricultura familiar
como modos de subsistência dos povos indígenas.
As religiões animistas
(aquelas que colocam como seres sobrenaturais e divinos elementos da
natureza, como o Sol, a Lua e as florestas) compunham o imaginário religiosos
dos povos indígenas. Antes da chegada dos portugueses, a maioria das tribos
indígenas era guerreira, e essas disputavam os territórios entre si quando
uma tribo migrava de um lugar para outro já habitado.
Outra característica comum
das diversas tribos indígenas era a fabricação de utensílios religiosos e de
decoração com base em argila, madeira, bambu e penas de aves, além da
confecção de pinturas corporais utilizadas em processos de caça e de guerra
ou em festivais religiosos.
As sociedades indígenas
prezam muito por duas coisas: respeito e ligação com a natureza e respeito à
sabedoria dos anciãos. É ainda comum nas tribos indígenas o pensamento de uma
vivência sustentável — retirando da natureza somente aquilo que é necessário
para a manutenção da vida. As pessoas mais velhas são consideradas mais
sábias, o que garante a elas certa autoridade dentro da tribo.
Os povos falantes do tupi
estabeleciam uma divisão do trabalho baseada no gênero e na idade. Idosos e
crianças não trabalhavam, exceto espantando pássaros e outros animais das
plantações. As meninas adolescentes ajudavam no cuidado das crianças mais
novas. Homens adultos fabricavam utensílios de caça, pesca e guerra, também
fabricavam canoas, guerreavam, caçavam e preparavam a terra para o cultivo.
Já as mulheres adultas eram as responsáveis pelas atividades agrícolas, pela
coleta, pela fabricação de utensílios domésticos, pela preparação de
alimentos e pelo cuidado das crianças.
Os índios, antes da
colonização, viviam de maneira autônoma, sem a presença de elementos
políticos e governamentais e de Estado. A gestão era coletivista, baseada na
cooperação entre os membros de uma mesma tribo e em alianças e guerras entre
tribos diferentes.
Atividade: O
texto acima está dividido em três tópicos: os adornos; características
da cultura indígena e costumes indígenas. Faça um resumo de cada
um deles, buscando as ideias essenciais de cada assunto e as informações que
você achou mais importante em cada um dos tópicos.
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Observação
importante: As atividades devem ser feitas no caderno e
enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no
particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no
classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Objetivo
da aula: identificar aspectos e processos específicos
das sociedades africanas e americanas antes da chegada dos europeus, com
destaque para as formas de organização social e para o desenvolvimento de
saberes e técnicas, valorizando a diversidade dos patrimônios etnoculturais e
artísticos dessa sociedades.
Tema
da aula: A cultura dos povos indígenas brasileiros
Antes da colonização, os
índios que habitavam o território (hoje denominado Brasil) tinham uma cultura
similar em alguns pontos, tais eram: organização social baseada no
coletivismo; ausência de política, Estado e governo; ausência de moeda e de
trocas mercantis; religiões politeístas baseadas em elementos da natureza; e
ausência da escrita.
A visão europeia sobre os
povos indígenas foi, desde a colonização, etnocêntrica, a qual
considera o modo de vida indígena inferior por não conter elementos
considerados, pelos europeus, símbolos de civilização e progresso. No
entanto, a antropologia e a sociologia contemporâneas já desmistificaram
essas análises preconceituosas, estabelecendo que as diferenças culturais
entre os povos não são motivos para estabelecer-se uma hierarquia cultural
(ou seja, colocar uma cultura como melhor ou superior à outra).
Os povos indígenas, apesar
de terem pertencido a vários grupos diferentes com pontuais diferenças de
comportamento e cultura, tinham elementos comuns que consolidavam uma cultura
indígena como um todo. Eles tinham religião, hábitos, costumes e
comportamentos similares, a divisão do trabalho também era parecida entre
todos os povos, e o modo de vida deles era baseado na caça, na pesca e na
coleta, acrescida da agricultura de algumas plantas, como a mandioca.
A religião indígena, baseada
em conjuntos de mitos sobre seres espirituais, era variada, entretanto era
comum a crença em entidades espirituais que habitavam o mundo material. Tupã
era o ser sobrenatural supremo que controlava a natureza e, como é comum nas
religiões a identificação dos seus deuses com os seus povos, era representado
pela figura de um índio poderoso. Além desse deus, existia a figura mística
do Abaçaí, que, para alguns povos, tratava-se um espírito maléfico que
perturbava a vida dos índios.
Os pajés, que são as pessoas
que podem entrar em contato com as entidades espirituais, utilizam a
sabedoria aprendida com os espíritos para aconselhar as pessoas e fazer
rituais de cura. Os rituais, chamados pajelanças, poderiam ser feitos em
festividades, como forma de agradecimento e de pedido, e para efetuar curas
medicinais. Eles envolviam, em alguns casos, música e dança.
(Fonte: trechos
extraídos do site Brasil Escola)
Atividade:
Leia com atenção o texto para responder às seguintes questões:
1) Quais
as principais características das culturas indígenas antes da chegada dos
europeus?
2) No
texto está presente o conceito de etnocentrismo, explique com suas
palavras o que você entendeu quanto a esse conceito.
3)
Embora houvessem muitos grupos indígenas diferentes, eles apresentavam
semelhanças entre si, quais eram essas semelhanças?
4) O
texto também aborda a religião, descreva algo que chamou sua atenção sobre as
características religiosas das sociedade indígenas.
5)
Você conhece ou já ouviu falar de alguma lenda ou história indígena? Se sim,
descreva aqui. Você também pode fazer um desenho que represente um ponto
importante dessa história!
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ATIVIDADES
Leitura e análise de
texto e mapa.
Aula do CMSP: https://www.youtube.com/watch?v=ZYxIlnkouSg&list=PLXyA-zl-y4WFcGCmMHcmKiqA8n4ixDEQc&index=11
As atividades devem ser
feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do
WhatsApp no particular (professora Erika), pelo centro de mídias (CMSP) no
classroom, e também podem me entregar pelo e-mail
(erikacastelani@hotmail.com).
Tema
da aula: Consequências
da conquista da América pelos europeus e resistência dos povos nativos
A atual
população indígena brasileira, segundo o Censo Demográfico feito pelo IBGE em
2010, é 817.963 indígenas, dos quais 502.783 vivem na zona rural e 315.180
habitam as zonas urbanas. Este censo também revelou que há presença de
indígenas em todos os estados brasileiros.
Desde
a chegada dos europeus em 1500 a população indígena decresceu acentuadamente,
se considerarmos que a população indígena chegava aos 5 milhões e hoje é de
pouco mais de 800 mil.
São
várias os fatores para a redução das populações indígenas:
Entretanto, as influências
indígenas deixaram sua marca em especial na música brasileira, na culinária,
nas festas populares, no artesanato e na língua, mesmo com a diminuição
gradativa e preocupante de sua população desde a chegada dos europeus em
1500.
Atividade
1: Leia com atenção as considerações acima para responder:
1)
Como é distribuída a população indígena atualmente no Brasil, no campo e nas
cidades?
2) E
qual a número da população indígena brasileira antes da chegada dos europeus?
3)
Quais os principais fatores que levaram a grande redução das populações
indígenas?
Atividade
2: Observe com atenção o mapa abaixo, compare-os e
responda:
1) O
que podem significar esses mapas em relação à existência de povos indígenas
no Brasil e a chegada dos portugueses a partir do século XVI?
2)
Analisando o primeiro mapa, podemos dizer que a população indígena brasileira
era uma só ou bastante diversa? Por quê?
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ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 22/06 ATÉ 26/06
ATIVIDADES
Leitura e análise de
fonte histórica e vídeo-aula do Centro de Mídias.
Tema
da aula: Saberes e práticas no contexto das navegações
Fonte:
Trecho da carta de Pero Vaz de Caminha (1500)
“A feição deles é serem pardos,
um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus,
sem cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixar de encobrir
suas vergonhas do que de mostrar a cara. Acerca disso são de grande inocência.
Ambos traziam o beiço de baixo furado e metido nele um osso verdadeiro, de
comprimento de uma mão travessa e da grossura de um fuso de algodão,
agudo na ponta como um furador. Metem-nos pela parte de dentro do beiço e a
parte que lhes fica entre o beiço e os dentes é feita a modo de roque de
xadrez. E trazem-no ali encaixado de sorte que não os magoa, nem lhes põe
estorvo no falar, nem no comer e beber. Os cabelos deles são corredios.
E andavam tosquiados, de tosquia alta antes do que sobrepente, de boa
grandeza, rapados todavia por cima das orelhas. E um deles trazia por baixo
da solapa, de fonte a fonte, na parte detrás, uma espécie de
cabeleira, de penas de ave amarela, que seria do comprimento de um coto, mui
basta e mui cerrada, que lhe cobria o toutiço e as orelhas. (...)
Assim, Senhor, a inocência desta gente é tal que a de Adão não seria maior —
com respeito ao pudor. Ora veja Vossa Alteza quem em tal inocência vive se
converterá, ou não, se lhe ensinarem o que pertence à sua salvação. Acabado
isto, fomos perante eles beijar a cruz. E despedimo-nos e fomos comer. Beijo
as mãos de Vossa Alteza. Deste Porto Seguro, da Vossa Ilha de Vera Cruz,
hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio de 1500. Pero Vaz de Caminha.”
Vocabulário:
·
Pardo: a cor da pessoa que
descende da mistura entre brancos e negros.
·
Inocência: qualidade
de quem não consegue praticar o mal, pessoa sem malícia, ingênua e pura.
·
Fuso de algodão: pequena
bobina de madeira que serve para fiar e trabalhar com fios.
·
Roque de xadrez: designação
antiga da torre, no jogo de xadrez.
·
Estorvo: obstáculo,
obstrução, algo ou alguém que atrapalha a realização de algo.
·
Corredios: é
o mesmo que corrediços, desembaraçados e lisos.
·
Tosquiados: que
sofreu tosquia, que teve o pelo ou a lã cortada rente.
·
Solapa: às escondidas, cova
debaixo da terra tapada de um jeito que não seja vista.
·
Toutiço: nuca,
parte posterior da cabeça, alto da cabeça vista de cima.
Atividade:
Leia com atenção a carta de Caminha, procurando o significado das palavras
desconhecidas no vocabulário e responda às seguintes questões:
1) Identifique
o autor, o momento histórico em que ele escreveu e para quem estava destinada
a carta.
2) Como
o autor descreve as pessoas retratadas na carta? Como eram as características
físicas destas pessoas?
3)
Como você acha que foi esse contato dos europeus com os indígenas
brasileiros?
4)
Agora retrate, por meio de um desenho, uma cena que demonstre a chegada dos
portugueses no Brasil.
Esta atividade está de acordo com o caderno
do aluno e a aula do Centro de Mídias: https://www.youtube.com/watch?v=TcA9F2zCikA&list=PLXyA-zl-y4WFcGCmMHcmKiqA8n4ixDEQc&index=10&t=0s
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